terça-feira, 23 de setembro de 2014

Conceitos Inovadores em Educação

Conheça a respeito dos conceitos H e PBL (problem based learning ou aprendizagem baseada em problemas).




domingo, 24 de fevereiro de 2013

Reflexão Final a Respeito da Experiência de Aprendizagem na UC Processos Pedagógicos em ELearning

Para a conclusão da unidade curricular de Processos Pedagógicos em ELearning, foi elaborada uma reflexão final a respeito da aprendizagem adquirida durante o percurso da referida U.C.



Desenho de Uma Atividade OnLine Pertencente a Um Curso de Formação de Tutores em ELearning

Como parte final da realização da Atividade Alteranativa - da Temática III, foi desenvolvida a tarefa 2, que trata-se  do desenho de uma atividade on line em detalhe.

Escolhi detalhar a atividade de um curso que foi formulado por mim há 2 anos, Treinamento de Tutores em ELearning, sendo que a mesma refere-se a um fórum em grupo, conforme consta detalhada neste slidecast.

Produção de Artefato Sobre os Aspectos Mais Relevantes em Termos do Desenho de Aprendizagem e das Atividades OnLine.


Como continuição da atividade alteranativa - Desenho de Aprendizagem On Line, foi desenvolvido um slidecast, com lâminas de Powerpoint  que embasam os principais aspectos relativos ao desenho de aprendizagem e de atividades on line que devem ser observados pelo tutor/formador ou professor na elaboração de um curso ou atividade.


terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Tipos de Aprendizagem Segundo as Abordagens Pedagógicas

Realizando uma das atividades solicitadas na Unidade Curricular de Processos Pedagógicos em Elearning, foi formulada uma grelha/tabela abordando cada uma das teorias, com seus respectivos métodos, aprendizagem, papel do professor, papel do aluno, contribuições para o desenho de curso (DI) e conclusão.


Teorias Pedagógicas e o Desenho de Aprendizagem On Line

Teoria
Métodos
Aprendizagem
Papel do Professor
Papel do Aluno
Contribuições para o DI – Cursos Virtuais
Conclusão
Behaviorista
 
Por meio de um processo de modificação de comportamento, respostas ou reações provocadas pelo ambiente.
 
Ocorre através da associação de ideias que são captadas no ambiente externo pelos sentidos seguindo os princípios da continuidade, semelhança espacial e casualidade. Sendo assim, é sempre iniciada e controlada pelo ambiente.
 
 
- Ativo.
 
- Decide “de que forma”, “quando” e “o quê” ensinar.
 
- Centralizador, concentra em si o papel de transmitir conhecimento.
 
- Passivo, não busca informações para a construção de conhecimentos.
 
-Fica a mercê do que o ambiente lhe oferece.
 
- Estão patentes no Ensino Assistido por Computador – EAD.
Ex.: Tutoriais, simulações e exercícios como “drill and practice”.
 
- Modelos informacionais e complementares.
 
Adequada para a utilização em cursos com:
 
- sequências progressivas de componentes para conceitos ou habilidades complexas;
 
- abordagem instrucional clara para cada unidade;
 
- percursos individualizados correspondentes a desempenhos anteriores.
 
Construtivista
 
Por meio de experiências, pesquisas e métodos de solução de problemas.
 
- Ocorre através de ações mútuas entre o indivíduo e o meio.
 
- O conhecimento é a construção do ser humano.
 
 
- Passa a ser o mediador, deixa de ser “aquele que detêm o conhecimento”.
 
- A função deve ser a de criar situações favorecedoras de aprendizagem.
 
- A construção do conhecimento pelos alunos é fruto de sua ação, o que faz com que eles se tornem cada vez mais autônomos intelectualmente.
 
 
- Ativo (construtor de seu conhecimento).
 
É bastante aplicada nos cursos à distância em que estudantes são postos diante de diversos desafios durante o processo de formação e não encontram respostas prontas, ou seja, vão sendo questionados e precisam descobrir soluções para os problemas apresentados (investigação, reflexão e análise).
 
- Webquest.
 
Adequada para a utilização em cursos com:
 
- ambientes interativos e desafios apropriados;
 
- encorajamento à experimentação e à descoberta compartilhadas;
 
- adaptação a conceitos e habilidades existentes;
 
- modelagem de habilidades, inclusive sociais.
 
Sóciointeracionista
 
Por meio do desencadeamento e construção de interações do sujeito com outros indivíduos e com o meio.
 
Ocorre através da cooperação entre duas ou mais pessoas que cooperam em uma atividade (interpessoal), possibilitando uma reelaboração (intrapessoal) levando a uma nova construção.
 
Dentro desta perspectiva o aluno deve buscar, investigar, construir hipóteses, sempre objetivando a solução de problemas vivenciados.
 
- Mediador.
 
- Parceiro.
 
- Motivador (a fim de evitar a rotina, deve criar conflitos e liberar o aluno para que chegue a sua própria conclusão).
 
- Ativo.
 
- Reflexivo.
 
- Interativo.
 
Nos cursos a distância muitas atividades podem estimular a cooperação entre os sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem. Ex.: Chats, fóruns de discussão, trabalhos em grupos e editores colaborativos.
 
Adequada para a utilização em cursos com:
 
- criação de ambientes seguros para participação;
 
- apoio ao desenvolvimento de identidades;
 
- facilitação de diálogos e relacionamentos de aprendizagem;
 
- elaboração de oportunidades de aprendizagens autênticas.
Conectivista
 
Por meio do contexto – aprendizagem situada.
 
Reconhece a natureza fluida do conhecimento e das conexões com base nos contextos. Assim, torna-se cada vez mais vital que não nos concentraremos nos conhecimentos pré-fabricados ou pré-definidos, mas nas nossas interações com os outros e o contexto em que essas interações surgem. O contexto traz tanto a um espaço de conexão de conhecimento/troca como a fazer as partes envolverem-se na troca
 
Multifacetada, orientada e determinada pela tarefa.
 
Ocorre através de um processo que ocorre dentro de ambientes difusos onde elementos centrais estão em mudança – que não estão sob o controle do indivíduo.
 
Pode residir fora do indivíduo e está focada em conectar conjuntos de informação especializada, e as conexões que permitem aprender mais tem maior importância que o estado atual do conhecimento.
 
Criar espaços em que o conhecimento pode ser criado, explorado e conectado com os estudantes.
 
 
 
Explorar de forma ilimitada, devem se envolver com o assunto, os conceitos-chave da disciplina são transparentemente refletidos através das ações de tutoria do professor.
 
Pesquisar e utilizar-se, de acordo com sua aplicabilidade, os diversos recursos web e dos novos ambientes de aprendizagem.
 
Em virtude de o conhecimento estar distribuído por uma rede de conexões, e a aprendizagem consistir na capacidade de circular por estas redes, a exploração e utilização de ferramentas e recursos múltiplos (inclusive interfaces) na WEB configura-se como um território inesgotável de situações de aprendizagem.
 
É a aplicação de princípios das redes que definem tanto o conhecimento quanto o processo de aprendizagem.
 
O conhecimento é definido como um padrão particular de relações e a aprendizagem como a criação de novas conexões e padrões, além da capacidade de manobrar através das redes e padrões existentes.
 
Concentra-se na inclusão da tecnologia como parte da distribuição de cognição e de conhecimento.
 
O conhecimento reside nas conexões que são criadas, seja com outras pessoas, seja com fontes de informação.
 
 
 
Reconhece a natureza fluida do conhecimento e das conexões com base no contexto.

 Referências Bibliográficas:

FILATRO, A. As teorias pedagógicas fundamentais em EaD. In: LITTO, F.; FORMIGA, M. Educação à distância: o estado da arte. São Paulo: ABED; Prentice Hall, 2008.

FILATRO, A. Design Instrucional na Prática. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

MATTAR, J. Tutoria e Interação em Educação a Distância. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
Site da WEB 2.0 ao eLearning 2.0: Aprender na Rede.. Conectivismo: Uma Teoria de Aprendizagem? Disponível em:

sábado, 22 de dezembro de 2012

Representação Gráfica do Meu PLE

Após realizar uma pesquisa a respeito de ferramentas que poderia utilizar para viabilizar a representação de meu PLE (Personal Learning Environments), analisar os  prós e contras de diversas, resolvi utilizar a versão free do Software Mindjet.

Julguei-o de fácil manuseio, de certa forma intuitivo e permite após a construção, a exportação em diversos formatos de arquivo (no meu caso "png").

Não foi tão fácil formulá-lo, no dia a dia utilizamos tantas ferramentas de comunicação, publicação/partilha/colaboração, LMS, etc, que, lembrar de todos acaba sendo uma forma de organizar o pensamento e verificar que agregamos a utilização de diversas ferramentas úteis e hoje primordiais para a realização de nosso trabalho. estudo e diversas atividades do dia-a-dia.

Além disso, utilizo  diversos "gadgets", como máquina fotográfica digital, smartfone, ipad, notebook, ultrabook e netbook.




quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Processos Pedagógicos em E-Learning - Bibliografias Anotadas 3 e 4 - PLEs





PPEL - Bibliografia anotada 3
Silva, Siony da. Ambiente Pessoal de Aprendizagem (PLE) como Recurso de Aprendizagem para o Professor. Revista GEINTEC, 2012, vol.2. http://www.revistageintec.net/portal/index.php/revista/article/view/27 

Descrição:
Este artigo foi escrito pela professora Siony da Silva, professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP e Mestre em Educação. No artigo procura analisar, inicialmente, a mudança no modelo de sociedade de industrial para da informação, com seus processos de globalização da economia, da cultura, o surgimento de novos setores de trabalho, a interatividade e interdependência entre as tecnologias. Estas tecnologias são responsáveis pela criação de locais de interação, com transmissão imediata, o que modificou consideravelmente o comportamento profissional, social e pessoal, deixando de existir a barreira geográfica e temporal. Expressa que, a WEB 2.0, tem um caráter social, pois concede autonomia para a expressão artística e intelectual, e a postagem, interação e compartilhamento em rede. Desta forma, o ambiente deixa de ser mero repositório, para tornar-se ambiente de construção de conhecimento. Neste panorama, a educação também sofreu modificações e se fez necessária uma mudança na forma de ensinar e aprender através da utilização de recursos tecnológicos, e a criação de Ambientes Pessoas de Aprendizagem (PLE – Personal Learning Environment), a fim de que seja possível que os indivíduos acessem, e organizem de forma sistematizada os artefatos utilizados em seus processos de aprendizagem. Os PLEs, portanto, não são apenas tecnologia, mas também atitudes e valores. Os PLEs permitem que as pessoas possam criar seus próprios objetivos de aprendizagem através de estruturas não formais. Cada pessoa elabora seu ambiente conforme suas escolhas, gosto e interesse, traçando seu próprio percurso de aprendizagem. Através da interação com as pessoas e a tecnologia, se dá o processo de ensino-aprendizagem. Os PLEs, portanto, proporcionam uma aprendizagem contextualizada, integrada, personalizada e colaborativa. Três premissas principais envolvem o desenvolvimento de um PLE: utilização de sítios com fontes de informação do interesse do usuário; busca de locais onde o usuário, também, possa se expressar, refletir com os conteúdos acessados e que possa expressar o conhecimento sobre o assunto; possibilidade de interação com pessoas através de leitura e comentários. Todo este procedimento ocorre através da interação com as pessoas. Demonstra que o emprego dos PLEs pelos professores proporciona atualização constante em sua formação, potencializa o acompanhamento de novas tecnologias e abordagens metodológicas e estimula a participação em ambientes de colaboração e reflexão. Levando, também, a incorporação de tais atitudes nas suas atividades didáticas e por consequência, conduz os alunos a também incorporarem as ferramentas tecnológicas e de comunicação e de interação às suas atividades pessoais. 

Comentários:
Os PLEs possibilitam a criação de um percurso personalizado de aprendizagem, presume compartilhamento de informações e conhecimento, interação e, por consequência construção de conhecimento. São resultantes de um novo processo de ensino aprendizagem, hoje baseado na tecnologia e em um novo processo metodológico de construção de conhecimento. Os PLEs possibilitam também uma mudança na postura do professor, que passa a incorporar estes novos preceitos educacionais em sua prática docente e, por conseguinte favorece uma mudança paradigmática nos alunos, que passam a adotar uma postura ativa em sua aprendizagem.

 PPEL - Bibliografia anotada 4 

Marques, Célio Gonçalo; Carvalho, Ana Amélia Amorim. Contextualização e Evolução do E-Learning: Dos Ambientes de Apoio à Aprendizagem às Ferramentas da Web 2.0. http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/10028 

Descrição:
Este artigo foi escrito pelo professor do Instituto Politécnico de Tomar, Célio Gonçalo Marques, Doutor em Ciências da Educação – Tecnologia Educativa e, Mestre em Comunicação Educacional Multimédia e, pela professora Ana Amélia Amorim Carvalho, da Universidade de Coimbra. Ambos são atuantes no segmento do E-Learning. O artigo trata a respeito das ferramentas e dos recursos em e-Learning e como estes têm imposto, às Instituições de Ensino e às empresas, uma nova forma de acompanhar as necessidades das pessoas e das organizações e, têm se instituído como uma forma de diminuir os custos de ensino e formação. Baseia-se nos preceitos da WEB 2.0, onde o próprio utilizador cria os conteúdos e os disponibiliza na internet. Demonstra como os recursos de informática têm fornecido suporte ao processo de ensino aprendizagem, assim como indica ferramentas da WEB 2.0, utilizadas no e-learning, que pode substituí-lo ou complementá-lo, tais como os blogues, as wikis, os podcasts, o second life, o youTube, entre tantos outros. Traça uma ponderação a respeito da utilização dos diferentes LMS e LCMS, assim como das videoconferências, conferências web, conversação escrita, questionários, ferramentas de produção de conteúdos e jogos e simulações, com seus respectivos prós e contras.

Comentários:
A WEB 2.0 nos trouxe diversas possibilidades de uso de ferramentas para a viabilização do E-Learning, ou mais especificamente, dos ambientes de apoio à aprendizagem, entretanto é necessário ponderar a respeito de sua melhor utilização, ou seja, da otimização de seu uso. Para isso é importante que se conheça as características e propriedades de cada um deles. Neste aspecto o presente artigo, configura-se como um importante recurso de informação. Resumidamente, trata a respeito dos principais recursos utilizados e possibilita uma visualização dos mesmos. Inclusive se são gratuitos ou pagos, para que seu utilizador possa mensurar as suas possibilidades de utilização.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Construção de Recursos em Processos Pedagógicos em E-learning

Ainda no âmbito da disciplina Processos Pedagógicos do E-Learning, tivemos como proposta a criação de um recurso pedagógico em e-learning, para tal escolhi a realização de um Voki, ou seja, um avatar falante (com minha voz incorporada) e um vídeo, formulado com base nos templates de um powerpoint que foi desenvolvido com base no texto "Atuação Docente na Educação a Distância: uma análise das competências requeridas", cuja referência bibliográfica consta no vídeo. A seguir apresento os produtos de tal produção:

sábado, 24 de novembro de 2012


No âmbito da Unidade Curricular Processos Pedagógicos em Elearning, desenvolvemos a biliografia anotada de dois artigos de renomados autores. A seguir exponho as que desenvolvi:



 

Moran, Jorge Manuel (abril-2004). Perspectivas (virtuais) para a educação. Disponível em <http://www.eca.usp.br/moran/futuro.htm.> (acesso em 21/11/2012)

 
Descrição

Este artigo foi escrito pelo professor Jorge Manuel Moran, Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo - Escola de Comunicações e Artes. Diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp, conferencista e responsável por projetos em educação humanista inovadora presencial e a distância, professor de Novas Tecnologias na Universidade de São Paulo (aposentado).

O autor aponta no artigo várias perspectivas tecnológicas para o futuro da educação, no entanto, pondera que estes avanços tecnológicos continuarão privilegiando uma parte da população brasileira. Enfatiza a necessidade da reorganização do processo educacional, com novos moldes, formatos, propostas e desafios. Demonstra a complexidade da educação atual, inserida em uma sociedade cada vez mais exigente, complicada e rica, que reconhece a necessidade da aprendizagem ao longo da vida, com a necessidade de cursos cada vez mais flexíveis e dinâmicos, no tempo, no espaço, na metodologia, na gestão de tecnologias e até na avaliação. Reconhece, entretanto, que mesmo com o acesso aos recursos tecnológicos a educação permanece em muitos casos com seu formato massificador, reproduzindo a característica da própria sociedade. Já com relação às instituições enfatiza que  parte se preparará para a mudança, ou seja, para a apropriação de tecnologias no processo de ensino-aprendizagem, e parte prefere se preservar em seu comodismo, das antigas práticas.  Entretanto, frisa que mesmo adotando tecnologias de ponta, muitas escolas continuarão com suas propostas conservadoras e utilização massificadora no ensino.

Aponta que a tendência será cada vez o da aprendizagem significativa, na aprendizagem conjunta. Os cursos contemplarão cada vez mais a interação, debate, desenvolvimento conjunto de projetos e experiências, solução de problemas, com o uso intensivo de tecnologias interativas audiovisuais  e apoio on-line. O processo de aprendizagem será cada vez mais personalizado. O foco na aprendizagem será predominante, e o estudo será mais transdisciplinar.  Haverá a tendência à globalidade , e facilidade no acesso a cursos no exterior, principalmente em nível de pós-graduação, sem ter que se deslocar ao exterior, e a superação da rigidez do processo de certificação.

 As profissões ligadas à internet, comunidades virtuais e educação on-line, terão maior destaque num futuro próximo. E em virtude disso, o perfil do profissional esperado contemplará vários campos do conhecimentos, com várias competências e, que aliem teoria e prática e enfrentem e resolvam problemas, que possam se apresentar.

O professor do futuro, em decorrência, será multitarefa, orientará muitos grupos de alunos, dará consultoria a empresas, treinamento e capacitações on-line e realizará pesquisas com colegas de outras instituições. Os pesquisadores não precisarão morar perto, o importante é que saibam trabalhar colaborativamente on-line.

Entretanto, este enfatiza o fato da escola ser  uma instituição mais tradicional que inovadora. E demonstra a resistência que a mesma tem a mudanças, e que as inovações nesta tendem a ser mais lentas. E que estas tendem a reproduzir no virtual o modelo centralizador no conteúdo e no professor do ensino presencial. Demonstra que há uma grande distância entre o preparo dos alunos, e dos professores, já que muitos docentes ainda se encontram despreparados para a apropriação do uso de tecnologias de informação e comunicação em contextos educacionais.

 Comentários

 O autor enfoca neste artigo, de abril/2004, algumas tendências, ou seja, ele vislumbrou na data as tendências do panorama educacional para um futuro próximo, que é  hoje, 2012, ou dentro em breve.

Percebe-se, portanto, que suas reflexões faziam sentido, pois diversos contextos por ele apresentados como tendência, realmente se estabeleceram, e se apresentam hoje, para nós, como realidade.

Demonstra em seu texto que era e ainda é necessária uma mudança de paradigma em contextos educacionais, que somente a  adoção de tecnologias não fomentará um novo fazer docente, mas sim a adoção de práticas pedagógicas diferenciadas e inovadoras, fruto de um planejamento consciente, que foque o aluno como o centro do fazer pedagógico e o professor como catalizador e mediador do processo de ensino aprendizagem.

 

 
Silva, Marco e Claro, Tatiana (agosto/2007). A Docência Online e a Pedagogia da Transmissão. Disponível em < http://www.senac.br/BTS/332/artigo-7.pdf>. (Acesso em 21/11/2012) 

Descrição

Este artigo foi escrito por Marco Silva, Mestre em Educação pela Fundação Getúlio Vargas e Doutor em Educação pela Universidade de São Paulo, é professor adjunto no Departamento de Educação  a Distância da  Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; e Tatiana Claro, Especialista  em Supervisão Escolar pela Universidade Candido Mendes e Mestranda  em Educação pela Universidade Estácio de Sá em Tecnologias – linha de pesquisa Tecnologias de Informação e da Comunicação nos Processos Educacionais, é tutora a distância do curso de Pedagogia do Consórcio CEDERJ/UERJ e professora de pedagogia em instituições particulares. O artigo expõe reflexões sobre desafios que o professor terá que enfrentar  para lecionar on-line, em virtude de ter que romper com os antigos paradigmas educacionais  referentes à pedagogia da transmissão e da sala de aula presencial. Expõe as características da educação on-line e de suas interfaces. Expõe o contexto sociotécnico contemporâneo e o que o mesmo possibilita  ao aluno e ao professor e, também o que ocasiona no processo de ensino-aprendizagem, demonstrando que faz-se necessária a transição da lógica de transmissão para a lógica da interatividade  à medida que há a utilização da mídia do computador on-line.

Define e explica o contexto da sociedade em rede, caracterizada por Levy (1999), ciberespaço e cibercultura. Enfatiza os desafios que  a educação online traz a docentes e discentes, já que seus papéis sofrem profundas modificações, já que o professor  precisa aprender a disponibilizar múltiplas experimentações, educando com base no diálogo, na construção colaborativa do conhecimento, e na provocação à autoria criativa do aprendiz. Enfatiza os preceitos de Paulo Freire – Construtivismo, Vigotsky – Sociointeracionismo e Tardiff – Interações Concretas, demonstrando em que cada uma destas fundamentam a aprendizagem online e conclui que o papel do professor online é o de criar as possibilidades, a ambiência, o contexto de dialógica, de colaboração e, de principalmente, interatividade, alerta entretanto que a interatividade é um contexto de comunicação e não de informática, sendo a mesma estabelecida entre humanos, humanos e máquinas e usuários e serviço. Sendo que o professor que quiser lançar mão da interatividade atuará mais como propiciador de múltiplas  oportunidades e experimentações, de múltiplas expressões , como provocador de inquietação criadora, como arquiteto colaborativo de percursos em redes de conexões, como mobilizador da experiência do conhecimento. E, o aprendiz adentra e opera  com os conteúdos de aprendizagem propostos pelo professor, inscrevendo sua emoção, sua intuição, seus anseios, sua imaginação, sua inteligência, na perspectiva da co-autoria. Na sala de aula online o professor favorece o diálogo  e a cooperação entre os estudantes.

Expõe o conceito de interface e demonstra quais as mais utilizadas (fórum, chat, blog WWW, LMS) na educação online e suas potencialidades. Chega a conclusão, então, que o papel do professor online é oferecer possibilidades de aprendizagem disponibilizando conexões para a recorrência e a experimentação, criando assim, condições para a socialização na  educação interativa.

 Comentários

 Demonstra a mudança de paradigma educacional estabelecido através da “recente” educação online. Traça o perfil necessário do professor online, com suas competências e atribuições. Assim como, demonstra o novo perfil do aluno online, que toma para sí a responsabilidade pelo seu processo de aprendizagem, tornando-se ativo neste processo, e, estabelecendo a co-autoria. Trata-se de um artigo interessante e que possibilita a seu leitor, ter acesso ao panorama atual da docência e da aprendizagem online, enfatizando uma reflexão interessante e bem abordada.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Bibliografia Anotada - Processos Pedagógicos em Elearning











PPEL - Bibliografia anotada 1
Siemens, George (12-12-2004). Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age. elearnspace. http://www.elearnspace.org/Articles/connectivism.htm.

Descrição
Este artigo foi escrito pelo professor George Siemens, professor e diretor do Centro de Tecnologia da Aprendizagem da Universidade de Manitoba (Canadá). O autor é atuante como teorizador dos processos de aprendizagem na Era Digital. No artigo procura analisar, inicialmente, as teorias de aprendizagem que são mais utilizadas na criação de ambientes de ensino. Traça um perfil do desencadeamento do processo de aprendizagem, e analisa o crescimento do acesso à informação e como o conhecimento tem evoluído vertiginosamente, com o advento das tecnologias da comunicação e informação. Ao mesmo tempo, analisa a meia-vida do conhecimento, já que a atualização do mesmo é constante. Demonstra que tais mudanças ocasionaram uma nova sistemática de processo de aprendizagem, através do uso e acesso à tecnologia. Alguns aspectos, então, são analisados e, possibilita o estabelecimento de uma nova teoria de aprendizagem da era digital, através da competência desenvolvida de estabelecer conexões de informações. O conectivismo, então, é a integração de princípios explorados através da complexidade da rede e foca-se na conexão de conjuntos de informações especializadas. Sob esta perspectiva as pessoas conectadas são capazes de promover e manter o fluxo do conhecimento. Desta forma, a interdependência entre os pares resulta no fluxo de um conhecimento eficaz, permitindo, desta forma, a compreensão pessoal d cada membro.

Comentários
O estabelecimento das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação), possibilitou o estabelecimento de um grande fluxo de informação, e em decorrência disso, desenvolveu uma nova forma de pensar e aprender, concedendo uma maior autonomia às pessoas. Ocasionou, ainda, o desenvolvimento de uma nova teoria de aprendizagem, o Conectivismo, que pressupõe certas habilidades e competências do professor e dos aprendentes. O Conectivismo vem coroar a aprendizagem colaborativa, fruto da interação em rede e, do acesso a conteúdos disponibilizados em rede. O Conectivismo é a “Teória de Aprendizagem da Era Digital”.


PPEL - Bibliografia anotada 2
Siemens, George (16-02-2010). Teaching in Social and Technological Networks.Connectivism.

Descrição
Este artigo foi escrito pelo professor George Siemens, professor e diretor do Centro de Tecnologia da Aprendizagem da Universidade de Manitoba (Canadá). O autor é atuante como teorizador dos processos de aprendizagem na Era Digital. O artigo trata como o ensino é impactado pelas redes sociais e tecnológicas, as mudanças das habilidades e competências e responsabilidades dos professores e aprendentes no estabelecimento do ensino em rede. O professor deixa de controlar uma sala de aula e, passa a influenciar e moldar uma rede, sendo assim um “nó” entre muitos. Já os alunos, tornam-se mais seletivos quanto ao que seguem e ouvem. A rede, então, é moldada pelas ações do professor, que alertará quanto aos elementos do conteúdo que são mais importantes em uma determinada área, por exemplo. A aprendizagem se estabelece de forma ativa, pelo aprendente. Os cursos deixam de ter uma estrutura rígida e surge através de numerosas interações fragmentadas. A filtragem de recursos, portanto é um papel importante do educador, e demandará uma certa perícia por parte do mesmo. É importante que haja a participação ativa entre os membros de forma que se estabeleça uma presença on line, e assim haja a construção do conhecimento. Percebe-se, portanto, que o estabelecimento da aprendizagem nas redes sociais e tecnológicas é surpreendente e fenômeno recente. Embora ainda não se possua pareceres com relação à privacidade, ética em redes e avaliação, entretanto, temos que reconhecer a mudança deve ser sistêmica e substancial.

Comentários
O Ensino em redes sociais e tecnológicas é um fenômeno recente, mas de grande relevância ao cenário educacional. É importante nos apropriarmos de habilidades e competências para lidarmos com esta realidade, sabendo utilizar o seu potencial, sem perder de vista os cuidados necessários com relação á privacidade, ética e avaliação, principalmente.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Ferramentas WEB 2.0

A cada dia  conhecemos mais uma ferramenta WEB 2.0, são tantas que muitas vezes nos confundimos em suas aplicabilidades.

Este vídeo nos fornece um resumo destas informações, de forma simples e objetiva.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Design Instrucional: Proposta de um Curso de Formação de Tutores em EaD

Depois um período grande sem atualizar este Blog, analisei e notei que apesar do aparente ócio (para os que não me conhecem pessoalmente), havia produzido trabalhos significativos na área de EaD, durante o andamento do último curso concluído, Especialização em Design Instrucional em EaD Virtual (UFF/UAB - 2010/2011), e pensei que compartilhar a aprensentação em "ppt", a monografia na íntegra. Bom...ai vai:



quarta-feira, 14 de julho de 2010

Proposta de Modelo de Avaliação em E-Learning

PROPOSTA DE MODELO DE AVALIAÇÃO DE E-LEARNING





Reflexões sobre Ensino e Aprendizagem Online: Questões de Qualidade do Desenho e Entrega do Programa e Apoio, de uma Perspectiva Multi-Global Projecto do Programa de Qualidade, Entrega e Suporte a Problemas de uma Perspectiva Multi-Global

Durante a UC de Concepção e Avaliação em E-Learning, ministrada pela Profa. Lucia Amante, desenvolvemos a tradução e copilação dos textos  "Approaches to E-learning quality Assessment"  de PENNA, Maria Pietronilla & STARA, Vera (2008) e "Reflections on Teaching and Learning Online: Quality program design, delivery and support issues from a cross-global perspective", de WISENBERG, Faye & STACEY, Elizabeth (2005).          .

Coube-me a parte, Apoio à Qualidade de Aprendizagem / Qualidade de Apoio Administrativo / Conclusão: pp 399-401 do 1o. texto.

Foi um trabalho muito interessante de ser realizado, utilizamos a ferramenta WIKI, que nos possibilitou a facilidade de uma eficiente interatividade assíncrona.

O conteúdo dos textos foi de grande relevância para o desencadeamento da UC.

Acesse o documento de elaboração do trabalho e, a copilação final do mesmo:

http://cael.pbworks.com/



http://trcael.wikispaces.com/file/view/Reflexoes_Compilacao_do_trabalho_no_wiki.pdf